segunda-feira, 20 de junho de 2011

Paranapiacaba: última parada

Já que nosso passeio para um lugar quentinho furou porque maridón teve um compromisso em plena manhã de sábado, e depois teriamos que levar o bebê para as vacinas, aproveitamos para conhecer Paranapiacaba, que pertence a Sto André.

Viagem curta, estradinha ruim, solzinho nos aquecendo. Assim que se chega à Vila dos Ingleses, avista-se uma réplica do Big Ben. A vila é toda construída com casinhas inspiradas na arquitetura inglesa, mas esperava mais. Não faltou neblina durante todo o passeio, mas falta infra-estrutura, cuidado com os turistas, banheiro público... Queria ser contratada pela Prefeitura para dar mil ideias (olha eu me achando...rs). Pelo menos um chá das cinco, com louça inglesa, digno de Alice no País das Maravilhas poderia ter.

Fiquei só no vinho quente da festinha junina que estava rolando por lá e não me animei a conhecer nenhum dos restaurantes, para vocês terem noção do quanto o negócio é precário.

No antigo mercado estavam acontecendo várias oficinas e provei um suco delicioso de couve manteiga e polpa de maracujá que pretendemos reproduzir em casa. E o ponto alto ficou por conta de uma muda de árvore que estavam distribuindo, no Projeto "Adote uma árvore", por sinal muito bacana.

Escolhi uma muda de cedro, árvore-símbolo do Líbano, terra do meu queridíssimo avô. Perpetuarei o gesto que ele teve quando plantou um cedro numa pracinha em uma cidade do interior de Minassss. Ao que me consta, a árvore segue firme, linda, robusta e forte, bem como era a alma nobre do meu padrinho.

 Minha mudinha terá como endereço o interiorrrrr de sumpaulo. Já escrevi uns livrinhos (acho que contam), tive um filho e agora, plantando uma árvore, já terei cumprido minha cota nesse planetinha... Depois contarei como foi.
Espiem as fotos:





Acabamos lanchando na "magavilha" do Habib´s. Comida mais ou menos pra variar. Enganação pura.O bom mesmo foi ver Dante se esbaldando na piscina de bolinhas.


Beijos. Bom feriado procês.

Anarriê...no balancê

Dante tomou vacina contra a paralisia infantil e outra contra oo sarampo ontem. Deu um show ainda na fila quando viu a criançada chorando. Admiro ainda mais o pessoal que trabalha com a Saúde desde ontem. Devem ter os ouvidos avariados... pelo menos os meus ficaram depois que uns quarenta menininhos fizeram uma verdadeira trilha sonora do circo dos horrores. Mas foi só tomar a picadinha no braço pra Danteco cessar o berreiro. Eu chorei muito quando bebê, sou chorona ainda, mas simplesmente detesto choro de criança. Fico incomodada, nervosa, tenho ímpetos de sair correndo. Ter de aturar isso com equilíbrio era uma das coisas que me apavoravam e me desanimavam em ser mãe. Enfim, virei mãe meio que por acaso, apesar de saber que ele não existe, e adoro viver a experiência. Dante puxou a mim e chorou muito nos primeiros seis meses de vida e ainda chora seu bocado. E eu pago um pouquinho das minhas falhas todos os dias, tout les jours.
De lá fomos à casa da vovó Z. e comemos uma pita deliciosa e ainda demos uma voltinha na quermesse da matriz e matei minha vontade de tomar vinho quente e de comer churros (fui atendida por uma psicótica que não sabia o que é senha, tumultuando todo o ambiente). Dante comeu uma fogazza de queijo (não falei que o povo de sumpaulo é chique, bem?) e ainda ficou chamando o velhinho catador de latinhas (triste isso) de nono e distribuindo beijinhos estalados para toda a festa. Com esse carisma todo (que não é meu, certamente) será o futuro vereador de sumbernardo...hahaha. Beijo procês e depois conto a segunda parte do final de semana. Aguardem as cenas do próximo capítulo.
Pronto para o abate vacina, tadinho