quarta-feira, 24 de agosto de 2011

TQQ

Feito Congresso Nacional, minha vida profissional pega no tranco mesmo de terça a quinta-feira. Nesses dias faço praticamente toda a minha carga horária semanal, o que significa dormir bem tarde e acordar bem cedo. Sexta vem a bonança porque é bem mais leve e a semana só recomeça na terça, dando uma folguinha pra ficar paparicando meu filhote e poder me dedicar a algum projeto.

Durante um ano inteiro eu me perguntei (e me angustiei) se algum dia voltaria, mesmo de leve, a poder me dar pequenos luxos como assistir a algum filme ou até mesmo poder ler um livro sem tantas interrupções, a tomar um banho mais demorado, a fazer alguma refeição que não fosse às pressas, praticamente engolindo a comida.

Dante fez ontem 1 ano e cinco meses e tudo parece estar se encaixando. Ainda dá pano pra manga, mas começa a brincar sozinho, a se distrair com imagens na tevê e ter o sono mais regular, a indicar ou pedir o que quer, a ganhar mais autonomia.

E eu comemoro cada conquista concedida nesses momentos e nos últimos dias pude acabar de ler um livro, terminar o álbum de scrap de uma viagem que fizemos a Tiradentes/Prados/Bichinho/São João, em 2008 (quero fazer scrap com TODAS as minhas fotos, quem sabe na aposentadoria), lanchar com a sogra e toda a família do W. no sábado à noite, organizar meu armário de modo que ele não me sufoque quando aberto de tanta tralha fora do lugar, fazer supermercado (nessa ele não passou...rs) e, principalmente, cuidar da saúde e da alimentação.

Por outro lado, como toda mãe, queria que ele ficasse bebezinho para sempre com suas mãos macias e gorduchas e também desenvolver o poder de eternizar os muitos momentos de ternura pura de nós dois. Contradição, seu nome é maternidade.

Beijos, minha gente e chega de filosofia de quinta. Inté.