quinta-feira, 21 de julho de 2011

Eu quero ter um milhão de amigos...

Quero nada. Quero ter bons, verdadeiros e fieis amigos. Para todas as horas, com quem possa contar sempre, aqueles cuja ligação transcende à razão, à matéria, de real afinidade mesmo sendo às vezes tão opostos.
Aliada à minha criação influenciada pela cultura mineira, sou desconfiada pacas, ainda tenho o sol em escorpião para complicar ainda mais o acesso a mim. Então, para conquistar esse coraçãozinho aqui não e fácil. Sem querer me "gambar" (rs), como diz o outro - mesmo porque não me orgulho nem um pouco de ser dificil, sou extremamente sensível para ler as pessoas.
Raramente me decepciono porque sei exatamente com quem estou lidando e não acredito mesmo em gente amável demais, efusiva e sorridente, daquelas que "viram" seu  amigo de infância nos primeiros cinco minutos de conversa, forçando intimidade. Intensa que sou, desprezo a superficialidade das relações, acho que o que não é construído aos poucos não tem valor.
Estou bem servida de amigos, sei que realmente me amam e sei também que eles são mais meus amigos do que eu deles nesse momento de maternidade recente. Posso ficar meses sem me comunicar, sem ligar, mandar torpedo ou sinal de fumaça (o tempinho escasso que tenho é usado nas postagens do blog e com coisas urgentes e inadiáveis, muitas vezes enfadonhas), mas sei que quando a gente se fala ou se encontra é como se não houvesse hiato, como se o tempo não interferisse em nada na nossa afinidade.
Estou em SBC há pouco tempo, fiz poucos, mas ótimos amigos. Entretanto, sinto saudade de casa cheia, de gente comendo junto, de risadas, de música e estava justamente reclamando da calmaria e silêncio da nossa casa, quando minha irmã ligou dizendo que viria aqui com o titio R.
Foi o gatilho para prepararmos um jantar, arrumarmos a mesa (depois da faxina nossa sala voltou a ser funcional), pensarmos na sobremesa e durante a confraternização, um amigo de adolescência do W., que também virou meu amigo, telefonou perguntando se poderia aparecer, trouxe a namorada, que também é minha chegada, e também jantou conosco.
Adorei a noite e lamentei as distâncias tão longas daqui que impedem mais encontros como esse. Mas pretendo resgatar essa faceta um pouco esquecida nesses últimos tempos.
Olhem as fotos:
Dante com os presentes dados pelos titios (posto depois)

Com os titos queridos

Mesa posta no improviso. Favor ignorar a panela de pressão na mesa...rs


O grand chef de cuisine: dessa vez ele se superou. Linguine ao limone e fraldinha ao molho de cerveja preta.


Em tempo: Emerson, você mais uma vez alegrou meu dia. Nossa amizade é um verdadeiro presente que remonta outras existências, você bem sabe. Obrigada, amigo, por existir de forma tão presente na minha vida.

Be, você me fez dormir com um sorriso nos lábios. Cuide bem do meu sobrinho postiço. Sinto saudade de você.
E, para os amigos que fiz no blog, ou para aqueles com quem aprofundei a amizade, aqueles que sempre estão por aqui mesmo não comentando, obrigada pessoas queridas. É muito bom contar com vocês e compartilhar um pouquinho do nosso cotidiano. Beijos.