Uma das grandes graças da infância é o poder da imaginação. Como uma tela em branco, ou uma fita virgem, as imagens vão sendo criadas, bem como as brincadeiras improvisadas, e um pequeno-grande mundinho vai aos poucos sendo criado.
A cadeirinha do carro do Dante está encostada em um cantinho na casa da minha mãe, nessas férias, enquanto seu lobo, o W. não vem.
Todos os dias ele se senta nela e fala "Bóia, ver vovó, nonno". E depois pega o telefoninho de brinquedo e trava uma conversa imaginária com uma tal de "Manu" (que nunca viu mais gorda).
E agorinha, entrando no carrinho dele, disse "tchau, meninas". Eu e titia J. ficamos de queixo caído.
Beijos, gente boa. Estou sentindo falta dos comentários de vocês.
Inté.