terça-feira, 8 de novembro de 2011

Paixão automobilística

Dante aprendeu rapidinho a falar carro, "car", e ficava  observando o trânsito destes da janela da nossa casa. Hoje ele fala "carrrrro" e "oto" (moto), imita o som do motor, imita o sensor, pega qualquer objeto e faz de volante e faz birra porque quer "igir" o carro do pai.

Nunca incentivei isto, vejam bem, nem habilitação tenho e estou tentando desfazer a ideia  de que carro é uma arma e superar minha recusa em aprender a dirigir.

Mas o Universo conspirou ganhou uma chave de brinquedo da titia J. e sai com ela feito gente emancipada...rs. Tem dois volantes de brinquedo e brinca de "igir" várias vezes por dia e até a futoca está servindo de cenário para ele "igir" carregando a reboque alguns passageiros como o ursinho, o "Titi" e o "Tatá".

Dia desses estávamos no shopping e resolvemos alugar um daqueles carrinhos com sacola acoplada. Precinho absurdo, diga-se de passagem, quinze reais a hora. Mas valeu pelo sossego e ver o pequeno se divertindo a valer.

Mas, cridos, na hora de devolver o carrinho, Dante pirou, fez birra, parecia que uma parte dele estava sendo levada. Apego sentimental em apenas uma hora... que meda se esse for o padrão dele para a vida...rs.

E a pirraça foi tanta, que ele quis descer do colo e tentou voltar sozinho para o local do aluguel. Tadinho. Morri de pena e até procurei algum modelo similar, mas não encontrei.

À mãe não puxou nadinha neste quesito. Carro para mim é sinônimo de carona e uma oportunidade de colocar a leitura em dia. Ainda dizem que filhinho de peixe, peixinho é. Neste caso, só se for pelo pai mesmo.




Beijos, pessoal. Inté.