quinta-feira, 19 de maio de 2011

Língua fala, língua paga

Como dizia minha vozinha Negrinha - que deixou muita saudade e não há um dia sequer na minha vida em que não me lembre de uma história engraçada, de muitas "ocasiões" em que ela narrava algo inusitado (assunto pra um romance inteiro) - "língua fala, língua paga".
Entonces, ser mãe na teoria é lindo, perfeito e a gente tem todas as soluções cabidas e descabidas para os filhos dos outros. Mas quando somos nós quem estamos no papel de "mamãe, tu és a razão dos meus dias" as coisas mudam de figura.
Sempre critiquei criança inquieta, birrenta e que não para quieta no lugar nem para comer. Pensava que a culpa era dos pais que não davam limites. Mas ontem saímos para comer uma pizza pan, por sinal deliciosa, e que não deixa nada a desejar para o concorrente famoso (e ainda é mais barata), e não tivemos um minuto de sossego.
Comi a prestações: era uma garfada e uma corrida atrás do Dante, que já estava na mesa de frente exercitando sua comunicação com estranhos. Mais uma e lá estava ele cruzando o salão e querendo mexer na geladeira. Mais uma e uma nova corrida porque ele se esborrachou (mas não se machucou, felizmente) no chão. E ainda queria ficar na rua vendo o "carrrr" passar com a temperatura bem baixa, perto dos quatro graus.
Por fim desisti de ter uma refeição decente, digna de alguém que trabalha, que paga suas contas, que declara seus impostos...hahaha (esse é o típico bla-bla-blá de mãe) e fiquei de GPS do Teteco.
Mas olha só que fofo:
Limpando o chão da pizzaria com a calça limpinha

Pizza de hambúrguer, minha gente. De comer com os olhos.


Usando toda minha retórica com alguém de 13 meses de idade
Beijos e bom restinho de semana. Espero ansiosamente pelo finde pra sarar da gripe que me acomete nessa terra gelada de meudeus.