terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ducão

Dante tomou ontem a primeira dose da vacina contra meningite e a segunda contra hepatite. Com tantos ites, passei um dia do cão. Reações fortes: febre, dor, edemas e vômitos. Fui brindada duas vezes na minha calça novinha (só eu mesmo pra estrear uma calça areia no dia de vacinar o filho). Coitadinho, penou e só ficou calmo com tylenol, que foi ministrado a cada seis horas.
E hoje tivemos a nossa primeira sessão de fisioterapia em uma clínica sinistra, feia, suja, cheia. Os profissionais todos muito solícitos, mas que lugarzinho feio, gente. E Dante ainda febril, chatinho, querendo dormir, choramingou o tempo todo e ficou fazendo, literalmente, corpo mole. E não quis se sentar, nem engatinhar, nem ficar em pé, nem falar inglês e espanhol com fluência.
Então, eu que tinha esperanças de nunca mais botar os nossos pezinhos lá, vamos voltar pelo menos mais nove vezes. Nós e nossas bolsas e brinquedinhos porque a clínica não os tem (acreditem!). E ainda tem o drama para arrumar um taxi. Nem vou contar a saga do taxi hoje porque minha cabeça dóoooi muito.
Beijos, gente fina.

Para quem acha que ele não dorme, está aí: dormindo em plena praça de alimentação barulhenta de um shopping


domingo, 28 de novembro de 2010

Feirinha do Bexiga ou bebê-baiacu

Conforme o planejado, fomos hoje ao Bexiga, à Feirinha de Antiguidades que acontece lá sempre aos domingos. Dia quente demais, sol a pino e a praça bem vazia, o que achamos ótimo. Comprei uns aneizinhos por cinco plutos cada um e um cordão primo dos de ontem, mas com pingente coração. W. comprou uns pratos antigos para colocarmos na parede e nunca gastamos tão pouco como hoje.
Pausa para lanche, sanduíche de linguiça e salada, que já conhecíamos e, antes de irmos embora, água de coco gelada. Delícia. Todo mundo carinhoso com o Dante, que ficou bem na maior parte do tempo.
Ainda fomos visitar a vovó e o noninho e passamos na banca de revistas para garantir a leitura da semana.
Quando chegamos em casa, Dante foi apresentado ao banho na banheira e adorou ficar batendo as perninhas na água fresca.
Deixei-o de fraldinha e ela inchou tanto que ele ficou parecendo o bebê-baiacu. Hehehe. E agora doooorme feito um anjo. Beijos procês e ótima semana.

Esperando o lanche

Batendo palminhas

Sanduíche-iche-íche

Colinho

Um pouco da feira

Banho refrescante (fico devendo o baiacu, mas saí na foto e ninguém merece ter uma visão do inferno em pleno domingo)

Comprinhas

sábado, 27 de novembro de 2010

Praça Benedito Calixto

Fomos passear na Feira da Praça Benedito Calixto hoje. Foi a primeira vez do Dante lá, fora da minha barriga. Mas sou (era) habituée dessas feiras e garimpar objetos é uma verdadeira diversão. Dia ensolarado, quente demais. Ele ficou bem no carrinho enquanto comprava algumas coisinhas e uns presentinhos para minha amitroca de Natal, Mariana, de Sergipe.
Não gostei muito da feira hoje, muito cheia, muito cigarro, muita gente sem noção colocando as mãos no Dante sem pedir e poucas novidades. Mas comprei cordõezinhos para mim e um par de brincos, comi pastel de queijo e comprei cocada branca e preta. E só o chorinho ao vivo que rola por lá já garante o programa. Amanhã tem Feira do Bixiga, mas tudo dependerá de como será a noite do ComanDante.


Em frente à barraca de doces


Na próxima escolherei papo de anjo


As comprinhas da Feira

Pessoal, é o que temos para hoje. Beijos.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Progressos

E não é que Dante aprendeu a se sentar, a ficar em pé no bercinho e no sofá se apoiando e a bater palminhas quando ouve o "Parabéns"? E tudo isso praticamente em uma semana. O sono é que foi para o beleléu de vez com tanta novidade. Agitadíssimo.
Treinando ao ar livre

Carinha de mau. Puxou a quem?


Essa é para a titia I.

Fiquei sabendo que muita gente não tem conseguido comentar os posts. Oi Titia J.? Por favor, quem não conseguir me manda um e-mail. Tentarei resolver isso. Beijos insones.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Folia Gastronômica

Olha, gente, se tem uma coisa nesta vida para a qual nasci com um dom e fiz pós-doutorado ainda nos cueiros, é comer. Vivo pra comer mesmo... lógico que freando meus impulsos mais vorazes. Mas sou aquela pessoa que pensa muito em comida, que monta os pratos na cabeça, que quando vai ao restaurante (programa preferido para o qual faço um verdadeiro ritual, como se estivesse me preparando para um espetáculo) fica triste ao ver que só dá pra fazer um pedido porque se meu apetite não tem limite, meu estômago infelizmente tem.
Pois bem, Dante pelo jeito puxou a mamãe. Mesmo enjoadinho com os dentinhos nascendo, tem comido bastante. A mamadeira ainda é ponto de discórdia porque ele insiste em mamar no peito e o leite não dá nem para a espuminha da média, mas manda tudo: mingauzinho de frutas, de leite com um pouquinho de farinha de aveia, de milho ou de arroz, frutas amassadas (que ele adora) e sopinhas que, como ele enjoou de batata com cenoura, com chuchu, com abóbora e com todas as leguminosas deste planeta, e pensa que é gente grande, foi substituída por comida amassadinha ou bem picada (digna de página policial).
Ontem ele almoçou e jantou macarrão com molho a bolonhesa e foi o orgulho do papai. Fez jus ao seu sobrenome...rá. Embora eu ache que ele puxou mais ao lado libanês da mamãe. Quero ver só quando experimentar um kibe.
Neste final de semana fomos experimentar o melhor polpetone de SP, de acordo com...adivinhem quem?
Tchamtchamtchamtcham....
DATENA!!!!!!
Hahahahahaha. Juro que ele foi nosso guru... W. estava  assistindo a esse programa tenso num lindo final de tarde de sábado, quando esta reportagem lhe chamou a atenção.
Então fomos nós, na primeira oportunidade, em excursão, ao Jardim di Napoli e valeu o trânsito difícil e a fila de espera. Dante dormiu no bebê-conforto em cima da mesa e acordava de vez em quando com o papo de uma médica residente, com uma voz estridente (não é só uma rima) totalmente deslumbrada com sua vida (só ela quem falava numa mesa de pelo menos dez pessoas), mas ele voltava a fechar seus olhinhos e a mergulhar nos braços de Morfeu.
Lugar típico de uma cantina italiana, barulhento, apertado, abafado, mas com uma comida deliciosa, apesar do preço beeemm salgadinho e a porção beeemmm modesta.
Alô, cantineiros e afins, macarrão é tão baratcheeenho... custa caprichar na porção?
Esse post está longo e quem conseguiu chegar até aqui vai poder visualizar o nosso prato montado:


Polpetone com macarrão alho e óleo (salsinha mastigada salva o hálito pra não estragar o romantismo...rs)

Isso porque já tinha almoçado muito bem.

Nossa trupe no Jardim di Napole

Dante não dorme em casa, mas no restaurante é uma beleza


Em um momento de carinho (para o estômago)


Mais uma soneca no jantar
Beijos, gente querida. Vou comer daqui a pouquinho, mas prometo começar pela salada...hahaha.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Pozinho mágico


Final de semana agitado com a titia I. e o titio R., que vieram para o show do Paul McCartney. Dante agora chora bastante quando as pessoas que ele gosta saem de perto e chorou muito quando os titios foram embora.
Ontem apelei para o remedinho receitado pela pediatra porque a gengiva estava muito irritada e ele não tinha sossego. Reluto em ficar dando remédio a torto e a direito, mas esse nem tinha contra-indicação. Pozinho Mágico, gente. Foi tomar camuflado no suquinho de laranja para dormir a tarde toda e reabilitar a mamãe para uma nova semana.
Compramos um cadeirão porque até tortura tem limite e o bebê-conforto se tornou inviável como cadeirinha de alimentação. Dante está na fase de querer segurar o prato, a colher, colocar a mãozinha na comida e isso faz muita sujeira.
Experimentamos na loja, escolhemos um modelo mais em conta, as irmãzinhas ajudaram a escolher e ele adorou. Fica uns bons minutinhos sentadinho, jogando todos os brinquedos no chão e se divertindo com o barulho que fazem ao cair.
 Beijos procês.

Dante com a irmã fofolinda

domingo, 21 de novembro de 2010

Sentimental eu sou...

Fomos à pediatra e está tudo bem: Dante crescendo e engordando para o Natal. Papai não pôde ir conosco então nos viramos como pudemos. ComanDante fez amizade com as crianças que aguardavam sua vez, dando gargalhadas e gritinhos enquanto mexia os bracinhos. Mas foi uma menininha de cinco anos quem ganhou seu coração (será um prognóstico, meu Deus?). A garotinha o apertava, mexia nas suas mãozinhas e pezinhos, acariciava sua cabeça e ainda deu um abraço nele. Tudo monitorado por mim, já que a mãe da L. só advertiu sem convicção quando ela começou a revirar minha bolsa e a retirar os brinquedinhos e as mamadeiras.
Dia lindo, ensolarado, tudo certo com meu bebê e nem o Altemar Dutra nas alturas rolando no som do taxista conseguiu tirar nosso bom humor.

Pessoal querido, agora respondo aos comentários no próprio post. Comentem, gentemmm.

Fotos do gatinho ainda do feriado ensolarado:

Para variar, coçando os dentinhos


E não é que essa coceira não pára?

Fofo da mamãe

Ludmila, você é uma querida. Queria ter sua ajuda em tantos momentos com o Dante... Pena que estamos longe. Beijocas.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Hora de cortar as unhas

Corto as unhas do Dante sozinha todas as semanas, com exceção da primeira vez que ficou a cargo da titia S. Bem, de uns tempos para cá essa tarefa se tornou quase uma missão impossível porque ele se remexe, se contorce, dá uns tapinhas, não deixa de jeito algum.
Hoje tive que cortá-las em suaves prestações e o serviço ficou porquinho. Alguém tem um conselho de como fazer isso com mais tranquilidade? Sugestões sempre bem-vindas de uma mamãe toda arranhada... rs

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A volta do apagão

Depois de um final de semana excelente no interior, regado a sol, comida boa e saudável, Dante dormindo melhor e descanso, ontem foi punk.
A Eletro#@##**** não enviou nossa conta no mês de setembro, mandou aviso de cobrança e como não conseguimos imprimir a segunda via, pediram cinco dias para resolverem a situação. Pois bem, muito antes desses cinco dias foram até nosso prédio para desligarem a energia do nosso apartamento e de um outro (pelo mesmo motivo), justamente os dois que têm bebezinhos entre os moradores.
Não adiantou nada pedir, suplicar ao porteiro para que ele não autorizasse. Desligaram. Felizmente a diarista estava aqui e não tive outra saída se não deixar  Dante aos cuidados dela enquanto eu me virava a pé, debaixo de chuva e sem sombrinha.
Passei no banco para sacar o dinheiro da conta, peguei um taxi para adiantar a vida, mas descobri quando cheguei à Eletro#@*** que havia levado a conta da Sabesp ("tonga la tonga... tonga, tonga, tonga"). Só eu pra ser essa tonguice em forma de gente.
Então precisava voltar em casa para pegar a conta certa, a chuva apertou e não conseguia comprar um guarda-chuvas.
Voltei a pé, vi que Dante estava bem, mas esqueci a sombrinha. A chuva apertou e cheguei à Eletro***#@ em frangalhos, pingando, literalmente. Aí descobri que só o titular da conta poderia religar a luz, a menos que estivesse com um documento dele. A única informação foi a de pagar a conta e ligar para o 0800.
Consegui comprar uma "linda" sombrinha por cinco plutos (em promoção especial para mim, imaginem) e lá fui eu marchando para o banco, com o dilúvio desabando.
Coisa estranha, os funcionários do lado de fora e o banco todo escuro com aviso na porta "Sem sistema". Vontade de chorar, "sozinha no mundo" , como o livrinho da coleção Vaga-lume da minha infância.
Respira fundo, Sâmara, pelo Dante. Procurei outro banco, paguei, voltei pra casa.
O síndico me disse que o porteiro não deveria ter autorizado o corte, que o erro foi da Eletro#@&* e que quando há crianças pequenas eles não desligam.
Eu, desmanchando de chuva, tive vontade de esquecer a educação que minha mãe me deu, "Agora a Inês é morta", e me limitei a um sorriso seco que combinava com ele, sequinho da silva enquanto a interlocutora estava molhada até os ossos.
Aí foi testar a paciência no 0800 e todos os protocolos exigidos e dar uma "carteirada" com educação na atendente. Quem me conhece sabe que não sou disso, mas depois de toda esta epopeia não aguentaria esperar por mais quatro horas até a energia ser religada.
Não sei se adiantou, mas dez minutos depois, a "forrrrrça" voltou e pude tomar um banho quente para expurgar meus pecados.
Tirei algumas lições do episódio:
1) Essas coisas só acontecem quando o chefe não está em casa; chuva cai e você não está nos melhores dias;
2) O que é ruim pode piorar, a chuvinha se transformou em temporal; troquei as contas e o banco "sem sistema";
3) A transmutação das coisas é lei (oi I Ching?). Depois de um final de semana de rainha, tive meu dia de vira-lata escorraçado na chuva.
Para amenizar o tom azedo desse post, umas fotos do nosso final de semana:

Pavão misterioso no seu momento Clóvis Bornay



Macaquinho-prego láááááá  no fundo
 

Trilha ecológica no Parque


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Só o pó

Eis que Dante virou o gatinho da meia-noite. Dorme bonitinho às oito e meia  para vinte minutos depois acordar aos berros sem outra alternativa senão tirá-lo do berço. Daí é tentar mil coisas para que ele volte a dormir.
Mas noite passada foi campeã da insônia. Já passava da meia-noite e nada. Ele chorava muito, ficava se retorcendo e se arrastando hora para mim, hora para o W. como querendo instintivamente proteção. Que pena!
Desconfiamos que a barriguinha estava dura e voilà. Remedinho dado, número dois executado (bem duro, por sinal), um arroto master de Rei Leão e uma mamadinha pra se acalmar.
Três da manhã tudo novamente... e eu com os braços doloridos de tanto niná-lo. Dormiu pelo menos até às nove horas da manhã, felizmente.
Ainda bem que temos um feriadinho pela frente pra poder renovar as pilhas que andam fraquinhas, fraquinhas. O dia das bruxas já passou e as minhas olheiras profuuuuuundas estão fora de época.
Bom feriado procês.

sábado, 6 de novembro de 2010

Apagão de aniversário


"Receba as flores que te doooouuuu..."

Enquanto o apagão não vem

Perfeição

Destruindo a mesa entre um apagão e outro

 
Ontem foi meu "mesversário". E põe mês nisso... rá. Comemorando muuuuuitas primaveras. Comecei meu dia ganhando um lindo buquê com um cartão assinado por Dante e W., meus amores fofolindos. Almoçamos fora e Dante colaborou apesar do calorão que fez. Ursinho-amigo é que sofreu tantas vezes que foi ao chão.
À noite saímos para comer uma pizza. Quer dizer, apenas atravessamos a rua, já que a pizzaria fica em frente a nossa casa. Só assim mesmo porque o comanDante quando dá oito da noite só pensa no berço berço berço. Chuva torrencial bem na hora (não existe aniversário da mamãe aqui que São Pedro não mande seu presente pra mim).
Pois bem, Dante instaladinho no bebê-conforto, sua prisão, pedidos feitos, brinde com refrigerante que bebo como se não houvesse amanhã e a luz começa a ratear.
As pizzas chegam, o calzone perfeito e novamente... apagão. Ainda bem que não era a única aniversariante lá e a cada apagão, um parabéns era cantado. Nessa altura, Dante já estava no colinho e, como já começou a aprender a bater palminhas, entrou no clima balançando os bracinhos e ficou todo empolgado. Fofura só. Um filho esperto e bem-humorado assim é o melhor presente que poderia ter.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Novidade

Há tempos Dante não dava tanto trabalho para dormir. Pensei que fosse o calor, que ele não estava acostumado, que fez na casa da vovó. Mas não era esse o motivo porque o sono continuou prejudicado mesmo com o tempo fresquinho.
Estava dormindo em alguns dias às três da manhã e ficava muito irritado, mesmo no colinho. Gritava, esperneava, torcia todo o corpinho no colo e nós tentando de tudo: leitinho, troca de fraldas, musiquinhas, água, reza brava ... rs
Eis que a mamãe que vos  escreve resolve verificar a boquinha e descobre dois dentes incisivos a romper no maxilar inferior. E agora ele usa até meus dedos para coçar a gengiva e só se acalma com a água geladinha.