quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Almocinho bom

Estou comendo cada vez menos carne vermelha. Não pretendo parar de vez, mas agora só como quando a "boca pede" e isso para uma ex-carnívora assumida e um grande avanço.

Esses dias me bateu uma vontade louca de comer filé alto, no ponto, bem no capricho.

Fizemos as compras e W. realizou meu desejo, já que é o cozinheiro oficial desde o nascimento de Teteco.

Para acompanhar, risoto com açafrão, saladinha e um creme de gorgonzola. Para comer ajoelhada.


Em um dia sem almoço e sem a menor previsão de jantar, e já que narrar é reviver, que vontade que deu.

Beijos, cridos. Inté.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Titi Tatá

Titia I. avisou sobre uma encomenda que enviou para Dante. Ansiosa que só, pensei em milhares de coisas. Eis que na quinta à noite, W. desce para resolver alguma coisa na rua e volta em menos de um minuto com uma grande caixa de papelão.

Dante já deu pequenos gritos só de ver o embrulho e ficou muito mais entusiasmado ao perceber o que era:






Titia, você não imagina o quanto fez esse menininho feliz. Muito obrigada.
 Beijos, pessoal.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

É Primavera!

Queria ir para a praia nesse último final de semana, mas o destino não quis (sinta a carga dramática de quem vos escreve) então aplicamos nosso lema de 2011, de fazer do limão uma limonada bem geladinha com folhinhas de hortelã, de preferência, e rumamos para o interiorrr.

Lá tomamos sol, colhemos amora mais uma vez, comemos panqueca e muita, muita alface e plantamos mais flores no nosso jardim.

E vejam (Emerson) como o girassol floresceu, as flores que plantamos, Dante treinando para as Olimpíadas, meu sanduichinho recheado de alface (não apenas, claaaaro) e nós em um tour pelos arredores da casa:





A correria e a agitação da cidade grande têm me feito valorizar cada vez mais momentos como esses.

Boa semana, cridos. Inté.


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Um ano e seis meses

Hoje Teteco faz um ano e seis meses e está mais esperto que nunca, falando de tudo, fazendo birras, querendo executar tarefas perigosas. E é incrível como o tempo está voando.

Cismou com a tal da coca-cola (herança materna) e até ontem a chamava de "Cuca", mas eis que ele viu uma na geladeira e disparou "Cococa, quer". Dei um golinho diluída na água e ele secou em segundos. Depois levou uma eternidade para dormir. Não sei se foi por causa da cafeína.

Agora qualquer objeto redondo e achatado vira volante e ele fica repetindo "Igi, igi" e quer porque quer dirigir para o W., pegando birra da cadeirinha.

Continua vidrado em aberturas de novelas e propagandas. Começou a se interessar pelo Cocoricó e ama o "Titi Tatá", mas não dá a menor pelota para os desenhos animados (exceto Pocoyo) nem para os DVds dele.

Em compensação, não pode ver uma chave. Alguém saberia me dizer da fixação dos bebês por chaves?

A irmãzinha ensinou-o a fazer um gingado com o corpo e dizer "Ah, moleque", que ele diz "Ah, eque". Fofinho demais.

E a última pra ele levar para o divã, se um dia fizer Análise: "Dante, o que a mamãe é?" "Lida, Lida". Ah!!!!!!!!

Beijos, cridos. Hoje vou tirar o restante o dia para comemorar e celebrar os dezoito meses de vida do meu pequeno. Ótimo final de semana para vocês. O meu já começa com céu ensolarado nessa terra cinzenta. Inté.


Dante, "igindo" a totoca, presente da titia S., no interiorrr



terça-feira, 20 de setembro de 2011

"O bom menino não faz xixi na cama"

Uma das tarefas deste último final de semana foi comprar um peniquinho (recuso-me a dizer troninho) para o Dante. Faz tempo que ele avisa que está fazendo o número dois e agora também deu pra avisar quanto ao número um. Eu e vovó Z. achamos que estava na hora de iniciar mais um capítulo do processo civilizatório do pequeno.

Então fomos nós, a família firimfimfim, para mais um desafio. Resolvemos comprar na primeira e única loja visitada (faltando dez minutos para o fechamento). Mas, pessoas, vocês não têm noção do universo de possibilidades oferecidas. De peniquinho com formato de sapinho a um outro que "dava" descarga e simulava mesmo uma miniatura de vaso sanitário, a outro que toca musiquinha celebrando a caca, deve ser.

Fiquei tentada a comprar algo assim, digamos, mais lúdico. Mas considerando a porcaria, lieralmente falando, a que um penico se destina e visualizando minha carteira magrinha a essa altura do mês, optamos pelo "marba" (mar barato) mêsss. Da Turma da Mônica, azul, sem nenhum charme extra. Mas posso garantir que ele adorou e está carregando o bendito (ainda não foi usado, pessoas) para todos os cantos da casa e ontem ele teve lugar de destaque no meio da nossa sala. AFF... Se a moda pega... imagine Danteco fazendo na vida pública o que ele faz na privada....rs Piadinha infame, eu sei, mas não resisti.

Vovó Z. está toda animada com essa empreitada e hoje já começou a primeira aulinha na sua casa.
 Depois eu conto para vocês coomo foi o empenho desse nosso aluno.

Beijos, gente. Além do Emerson, tem mais alguém aí nos brindando com a leitura do blog? Apareçam.

domingo, 18 de setembro de 2011

Passeio no Mercadão

Ontem fomos com toda a turminha passear no Mercadão. A última vez que me recordo de ter ido foi na véspera do meu parto, despedindo-me momentaneamente de uma refeição mais pesada. Comi uma das melhores lasanhas da minha vida no mezzanino de lá.

Na ocasião, aproveitamos para comprar uns petiscos (em paulistês) ou mastigos (na minha língua) para oferecer para as visitas do Dante.

Ontem Dante foi apresentado ao espaço, mas quanta diferença nesses dezoito meses. Fomos brindados com um cheiro de urina dos piores já na entrada e lá dentro um mar de gente sem fim. Mezzanino lotado e sem qualquer organização de fila, garçons que passavam nos ignorando.

Desistimos e fomos comer um pastel, W. foi nos bolinhos e no sanduíche de pernil. Fracos todos eles. Lugar sujo, sem segurança.

Ainda fomos a duas bancas e nos abastecemos de queijos, salaminhos, lombinho defumado, azeitonas, sementes, frutas cristalizadas... tudo de primeira, como sempre. Os donos as bancas se queixaram do movimento, dizendo que lá agora está sempre lotado, mas as pessoas vão para comer e quase nunca compram . Pena que um patrimônio destes, esteja se desconfigurando.

Dante passeou no carrinho quase até a hora de irmos embora, quase não deu trabalho, tomou sua mamadeira e dormiu no meio daquele formigueiro. Vai entender...

Terminamos o dia no tradicional (está virando tradicional...rs) lanche com a sogra regado a guaraná e acompanhado por pita, embora mal tenha experimentado por conta do pastel assassino do Mercadão.

Confiram:





Beijo. Boa semana para nós.



quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Festa no Interior

Fizemos a festa no interior no último final de semana. Andamos descalços pela grama, compramos plantinhas para o nosso jardim e, como estamos em plena temporada de amoras, colhemos as frutinhas direto do pé, tingimos de fúcsia nossas roupas e sobrou até para os tênis do Dante. Delícia porque como diz a propaganda de sabão, "sujar faz bem" (Mazé que o diga...rs).

Como cresci em casa ensolarada e com um quintal que fazia minha alegria, palco para meus devaneios e mente altamente e perigosamente imaginativa, nunca dei o devido valor para a falta que esse espaço poderia ter, até morar em cidade grande, engaiolada em apartamento sem área livre, sem sol e um frio permanente como se estivessem esquecido a geladeira aberta, doendo todos meus ossinhos em plena era balzaquiana da existência...rs.

Então, nossa casinha no interiorrrr tem sabor de infância, de  refúgio, de pausa na loucura, de Pasárgada, da minha Pasárgada.

Espiem as fotos do fim de semana:
A amoreira no finalzinho da tarde

Frutinhas que virarão geleia...nham!

Um dos inúmeros sabores da horta deste final de semana

Passeio pelo condomínio

Cedro crescendo lindo



Beijos, pessoas. Inté.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Travessura no carro

Pessoas cridas, agradeço todos os comentários carinhosos e a força de vocês no post anterior. Dante está melhor, mamando menos porque acho que tudo tem relação com o excesso de leite e  estou tentando fazer com que ele coma mais frutas e comida salgada. Tarefa difícil, mas extremamente importante.

Esse final de semana demos um pulinho no interior e ontem papai saiu com os filhos e eu fiquei em casa arrumando algumas coisas enquanto eles buscariam o pão (bate-volta, coisinha rápida).

Angustiada com a demora, eis o que escuto pelo celular:
_ Aconteceu um pequeno incidente com o Dante.
_ O QUE FOI?
_ Errrr... ele se trancou no carro, mas já está tudo bem.

Quis saber de tudo quando eles chegaram. Papai foi comprar sorvete com G. e deixou Y. com o bebê no carro. Y. foi colocá-lo na cadeirinha e deu a volta no carro para aomodá-lo melhor, tempo sufciente para bebê apertar a trava do controle e fechar um carro enorme, blindado e com os vidros escuros.

Comoção geral, pararam o supermercado inteiro, o chaveiro não atendia o telefone fornecido, os vidros não podiam ser quebrados porque são muito resistentes.

E Dante Teteco nessa? Pelo vidro da frente, viam que ele estava se divertindo, andando por entre os bancos, apertando todos os botões do painel e depois sentadinho com as mãozinhas no volante falava "Igi, igi, papai" (dirigir, dirigir, papai) e chegou a colocar a chave na ignição.

W. ficou dizendo a ele "abre, abre, filho". Ele levou as mãozinhas para a maçaneta e desistiu rindo. Nova tentativa, ele abriu a porta. Papai em um misto de culpa, alívio e orgulho da esperteza do pequeno.

E a mamãe mineirafluminensejudiaárabe se culpando por ter deixado isso acontecer enquanto ela se permitia uns minutinhos de "liberdade".

Agora, sair sem mim, só aos dezoito anos...rs  E a chave na mão dele, só aos dezoito também que papaidocéu mandou aviso e todos os anjinhos da guarda trabalharam bem. Passado o susto, até que ficou uma crônica bonitinha.

Beijo, gente. Boa semana para nós.




Olha só o rapazinho com camisa de gente grande (presente da tia Be) e chave na mão.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Visita ao PS

Fazia tempo em que não acontecia. Mas tivemos uma noite muito ruim aqui em casa. Dante choramingou a noite inteira e às seis da manhã ele chorou muito, rolou na cama, ficava dizendo "dói, dói" e nós tentamos de tudo, de remedinhos a musiquinhas e ele só se acalmou duas horas depois.

Assim que ele acordou, rumei para o PS do plano e quase uma hora e meia depois fomos atendidos por um médico que apalpando-o descobriu uma distensão abdominal, fez umas manobras radicais e receitou uns remedinhos. O médico desconfia de algum problema renal por causa da região dolorida. Mas, curiosamente, não pediu nenhum exame e pediu para que o mantivesse sob observação. E eu fico aqui, mais apavorada ainda.

Não fui trabalhar porque não tinha a menor condição fisica e psicológica e agora, enquanto digito, ele dorme na minha cama, com a boquinha entreaberta, enroladinho no seu cobertor favorito dos Backyardigans, presente da titia I. Fiquei tão preocupada, que só fui beliscar alguma coisa às cinco da tarde e ainda não preguei os olhos, mas agradeci ao Universo por ter podido dar essa assistência a ele hoje. Quem dera se todos os dias fossem assim.

Desculpem, gente, esse não é um post bem humorado, mas é um pedacinho do cotidiano, chato, preocupante, mas é real. E como sempre me propus dividir com vocês, que nos leem, a nossa rotina, estou compartilhando esse momento de apreensão.

Beijo.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Pequena travessura de um ariano

Fez calor ontem nesta terra abençoada. Daqueles. Chegamos da consulta e planejava fazer Dante comer suas duas colherezinhas de comida feita no capricho pela mamãe aqui e depois dar um banho para chamar o soninho.

Mas ele ouviu em uma conversa minha com a Mazé, minha heroína do lar, a palavra-chave "banho" para começar "é bão, é bão". Pegou duas bacias na lavanderia, colocou-as no chão da cozinha, entrou em uma delas "é bão" "é bão". Fiquei com dó. Vai vendo a personalidade persuasiva, teimosa, tenaz desse pequeno ariano.

Larguei meu almoço pela metade (bem light, inaugurando nova fase...rs) e fui dar um banho caprichado e cheiroso com direito a brinquedinhos, musiquinha e tempo extra na banheira porque, vocês se lembram, estava quente.

Troquei a roupinha, penteei os cabelos rebeldes, levei-o para a sala e estava eu retomando meu prato frio (feijão duro, salada murcha, glamour total), quando estranhei o silêncio e fui dar uma conferida. Fui encontrá-lo sentadinho na banheira molhado até os ossos, morrendo de rir da minha cara, com expressão de triunfo.

Pergunto o que eu fiz:
a) Sentei-me à beira da banheira e chorei;
b) Aproveitei e coloquei o conselho da médica em prática, aplicando-lhe um castigo;
c) Segui a máxima do que não tem remédio, remediado está e deixei mais cinco minutinhos na banheira e depois tirei toda a roupinha, a fralda encharcada e reiniciei o processo.

Dou um doce pra quem adivinhar.

Beijolas.

Castigo?

Ontem Dante passou por mais uma consulta de rotina com a médica que o acompanha dese que nasceu. Engordou um quilo e meio e cresceu oito centímetros no prazo de três meses. Mantém os dois centímetros mais alto que a média e o peso está na faixa, apesar da mãe judiaárabefluminensemineira aqui sempre achar que ele só está pele e osso.

Manteve as recomendações de sempre, trocou um remedinho aqui, passou um hemograma (que ainda não tivemos coragem de fazer) e me recomendou colocar Teteco na escolinha para aprender boas maneiras a comer na hora certa, a dormir na hora certa, enfim, começar o processo civilizatório formatador do meu pequeno.

Mesmo com o coração partido, vi que essa poderá ser uma opção, até mesmo para dar uma folguinha pra vovó Z. que tem cortado um dobrado com toda a energia do netinho.

Doutora recomendou deixar Teco com fome pra ele entender que nem só de leite vive o bebê (paráfrase minha) e ainda colocá-lo de castigo quando aprontar das suas. Cumequié? Eu entendi bem? Castigo? Aos dezessete meses de vida?  Podem me chamar de moleirona, mas não concordo. Nem sabe ainda o que é isso. Tento conversar com ele e sou firme nos "nãos", mas não me venha com esse papo de SuperNanny em tão tenra idade.

Mas fiquei feliz com essas boas notícias, do crescimento, de estar tudo em paz com Dante enquanto ele pensava em mil maneiras de destruir o consultório médico durante a consulta e de soltar um pum master bem na hora em que era examinado.

Na verdade não contem a ninguém, mas conversando aqui com meus botões, acho bem que essa foi a forma de protesto dele contra o conselho do castigo. Castigou a doutora...rs

Beijos, pessoas. Boa semana e aproveitem bem o feriado.




 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Dantices em Dantês

Corujices à parte, filhote é bem ixperrrto mêsss. Está cheio de gracinhas e o repertório só aumentando. Espiem:

Titi Tata (ao passar em frente a um Circo do Patati Patatá. Detalhe: eu nem fazia ideia do que se tratava).

A irmãzinha Y. ensinou: bate a mãozinha na dela e fala "Yessss" (Colonialismo, a gente vê desde o berço).

Anda completando um monte de musiquinhas e antecipando a letra de outras. Fui morar numa casinha, O sapo não lava o pé, Nana neném e Sally, that girl (influência do pai, claro). Ah, e canta aquela chiclete do menininho da franja "nozóio" "Baby, Baby, Baby, ÔOOO".

Inventou uma musiquinha em que canta os nomes da família inteira. Fofíssimo da mamãe!

No escuro: "Ó curo" (olha o escuro!).

Toda vez que sai do banho : "Friiiio!"

Aprendeu a dizer "dói" e "ai ai". E agora banalizou. Grita "ai, ai!" em qualquer circunstância. Melodramático feito a mãe...rs

Mamãe toda orgulhosa aqui pergunta a vocês: Não é de desmanchar de fofura?

Beijolas, gente. Bom finde.