quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Olha o fumacê aí, gente!

Desde que chegamos na casa da vovó, o aparelho para exterminar os vampiros subdesenvolvidos (oi, Emerson?) fica ligado a noite inteira e também durante boa parte do dia. Mas o que não tem fim são uns bichinhos pretinhos minúsculos que, se não forem eles primos de primeiro grau, são os denominados borrachudos da minha época de praia na infância (alô, Muriqui!).
E a picada desses mosquitinhos é inversamente proporcional ao seu tamanho. Dói demais, inflamando o local por dias, sem contar a coceira chata. Com todos os cuidados tomados, ainda assim Dante foi "beijado" por eles e ficou bem irritado.
Tudo isso é pra contar que o calor daqui estava tão grande, que anteontem resolvemos dar um passeio com Dante pelas adjacências do bairro, na esperança de curtimos uma fresca do fim da tarde.
Danteco instalado no seu carrinho, água fresca, mil paradas com os vizinhos que ainda não o conheciam e queriam vê-lo, conversinhas fáticas com outros, chegamos a ver a pracinha fresca e sombreada.
Mas foi só vislumbrarmos o oásis, para percebermos o carro do fumacê (que era mesmo imprescindível) vindo em nossa direção. Apavoradas, resolvemos cortar caminho, mas ele parecia querer nos perseguir.
Minha mãe que estava junto, amealhou toda a vitalidade que lhe resta, pegou as rédeas o carrinho e voou para casa enquanto o fumacê ainda despejava aquela fumacinha fedida em cima da gente. E Dante, sem entender lhufas, todo satisfeito "paxazando" ao vento.
E ainda acho às vezes que minha mania de perseguição pode ser totalmente infundada. Murphy, te amo.
Beijos, cridos. Inté.