segunda-feira, 30 de maio de 2011

Passeio de sábado



Sábado, que já é um dia muito feliz por sua natureza, aqui em casa é sinônimo de festa. Geralmente estamos todos reunidos e tentamos fazer programas que envolvam todos e que sejam diferentes daquilo que fazemos durante a semana de correria e vários compromissos com horários bem rígidos.
Neste último, fomos a uma loja de brinquedos e todo mundo saiu presenteado. As meninas ganharam joguinhos, compramos um presente de aniversário, Dante ganhou um molho de chaves do "carro" que acende luzinha e tem vários botões (buzina, alarme, etc) e uma máquina fotográfica que tem até flash. E até eu não saí de mãos abanando, pois comprei um jogo do soletrando para meus alunos (cof cof cof... abafa). Não tirei fotos dos brinquedos, mas da turminha na loja.

 

Sopinha reconfortante

Capeletti de carne. O meu preferido é de queijo, mas não tinha no mercado.
Descobri uma série de pratos italianos depois de conhecer o W.  Cresci íntima das culinárias mineira e árabe, mas, apesar de conhecer pouco, sempre fui chegada a uma boa massa. Pão, então, nem se fala.
Tive a sorte de arrumar um companheiro que praticamente tem os mesmos hábitos alimentares que eu, além de também ter prazer à mesa, de curtir preparar bons pratos, de gostar de fazer supermercado e adorar cores, texturas, sabores. Um de nossos passeios preferidos é visitar feiras e comprar produtos fresquinhos para fazermos comidinhas bem caprichadas aos finais de semana.
Essa semana teve capeletti aqui em casa feito pelo W. Deixei a isca na geladeira: pacotinhos de massa. Peixe beliscou o anzol, fez um molho vermelho com azeitonas verdes e ficou bom demais. Usando como indicativos os índices praticidade e sabor, é um prato perfeito pra uma noite fria.
Dante comeu aos pedacinhos e fez "hummmm" ao experimentá-lo.
Beijos e boa semana, pessoal.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Um pouquinho de cada coisa

Dante fala ainda duas palavrinhas que não estão na lista do post sobre o repertório dele: Lush (luz) e ócus (óculos). Sua diversão é acender e apagar as luzes que encontra pela frente e sua paixão por óculos escuros é tanta que estou procurando um modelo infantil para que ele me deixe usar os meus. Ele não os tira do rosto e fica desfilando com eles que nem o zé bonitinho.

Agora descobriu que tem barriga e toda vez que escuta a palavra, levanta a camiseta e aponta.

Ganhou da titia um urso panda de pelúcia e da outra um ovo de páscoa do Panda também. A princípio ele ficou com um pouco de medo, acho que por causa das olheiras (que, por sinal, lembram muito a mamãe ...rs), mas agora pede "Da" e tem feito o pobre ursinho de cavalinho, de pufe, de companheiro para as artes marciais. Joga o bichinho no chão, abocanha o focinho dele e sai arrastando pelo chão da sala. Figura.



Dia desses precisei de um sapato mais formal para um evento e não queria gastar dinheiro. Estou muito mais controlada depois de virar mãe, quem diria. Tinha um sapato que quase não usava por causa de uns detalhes em tom de rosa fluorescente que limitavam bem seu uso. Não pensei duas vezes. Arrumei uma caneta permanente preta (daquelas para escrever em CDs) e fiz um trabalho artístico. E não é que ficou bom? Ninguém fala que houve uma "customização". Mas é claro que testei na parte interna primeiro pra ver se funcionaria.


E agora a imagem do dia. Como eu queria agora estar num café bem charmoso comendo um pãozinho de queijo saído do forno, brindando esse friozinho de sumpaulo:
Beijos e apareçam, gente querida. Cadê vocês?

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Carinho de vovó

Dizem que nasce com a maternidade o sentimento de culpa. Eu que sempre fui uma culpada neurótica, sofrendo até pela vergonha alheia, ou falta dela, a quem interessar possa, estou carregadinha de culpa por deixar o Teteco tantas horas para poder cumprir minha carga horária extensa.
Ele agora fica com a vovó Z. Dispensei a babá e deveria ter feito isso há muito tempo porque amor de avó não tem igual. Desisti da creche por enquanto, após visitar várias e verificar que a ideia de depósito de criança permanecia em mim ao conhecê-las.
Não critico quem opta por uma escolinha (cada um conhece sua realidade e se adapta a ela), mas para mim não deu. Mudando de endereço, de preços, as creches tinham em comum (infelizmente) a ideia do confinamento dos pequenos em uma sala pequena, cercada, com algumas monitoras apáticas e muitas crianças no mesmo espaço.
Eu que prezo pela liberdade, que sou contra qualquer cerceamento dela, jamais permitiria sem ter ainda mais culpa, que Danteco passasse boa parte do seu dia confinado feito um bezerrinho no cercado.
Esse drama todo é na verdade pra dizer que meu filho nunca esteve tão feliz como na casa dos vovós. Está falante, cheio de gracinhas. Aprende coisas novas todos os dias. Está até cantando dois fragmentos musicais, com uma cor saudável e uma habilidade motora bem desenvolvida.
Vovó Z. passeia ao sol com ele, conversa com os vizinhos, educa, apresenta novos bichinhos e ele está tão em paz que não chora quando o deixo lá e ainda me dá tchauzinho ao me ver entrar no carro.
Obrigada, vovó Z. e noninho, por tanto amor e cuidado pelo meu pequeno.

Não sei a quem puxou, mas olhem a dancinha...rs
Beijos, gente. Aproveitem esse mês lindo que já está no fim.

terça-feira, 24 de maio de 2011

"O mundo é bão, Sebastião"

Fugimos novamente para o litoral de São Paulo para nos aquecer ao sol um pouquinho. Agora entendo porque paulista é louco por praia. E eu que nunca fui muito fã, agora virei habituée (menos, Sâmara).
Gosto mesmo é do visual, do cheirinho que vem do mar, da brisa, das conchinhas e caminhar na areia fofa no final da tarde, mas resolvi, pelo Teteco, que se mostrou um marujo (macacos me mordam), que aproveitaremos o ar marinho saudável e renovador de bons fluidos sempre que pudermos.
Mais uma vez foi ótima a viagem. Dias de sol, comilança, risadas, verde, azul, abraços, passeios e paz de espírito. Há tempos não dormia tão bem.
Espiem só como foi bacana:
Visita ao Centro Histórico

família

Danteco executando sua primeira obra de arte no restaurante

Lulas empanadas...hummmmm

Dispensa legenda

Paradisíaco

Saindo do mar...lindo

Pela primeira vez com o baldinho

Encantado com a areia

Parece com quem?

Até hoje acho areia grudada no Dante. Mas como valeu o passeio. Iodo faz milagres. Beijos.Inté.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Dicionário do bebê

Contrariando todos os prognósticos e o senso comum que reza que quando o bebê anda depressa ele demora a falar, tenho um pequeno papagaio como filho.
Dante tenta repetir tudo o que falamos, como em um eco. E olha só o repertório do menino:
ave (árvore), áfo (a flor), má (mamãe...Freud explica), papá (papai), ága (água), avovovó (vovó), nono (vovô Luigi), au-au, alô, car (carro), sinho (ursinho), bó (Cebolinha), esse, dá, ara (Yara), ba (Gabi), moxo e moxa (moço e moça) - meu filho distingue gênero! - bolsa, tchitchi (titia), zezé (Mazé), pan (pão), acha (bolacha), neném, nã, qué (quer) e o que ele mais fala, e quer o dia inteiro, feito um bezerrinho: eitche (leite).
Hoje já acordou pedindo eitche e encantando a mamãe com esse falatório todo.
Beijos e boa semana para nós.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Língua fala, língua paga

Como dizia minha vozinha Negrinha - que deixou muita saudade e não há um dia sequer na minha vida em que não me lembre de uma história engraçada, de muitas "ocasiões" em que ela narrava algo inusitado (assunto pra um romance inteiro) - "língua fala, língua paga".
Entonces, ser mãe na teoria é lindo, perfeito e a gente tem todas as soluções cabidas e descabidas para os filhos dos outros. Mas quando somos nós quem estamos no papel de "mamãe, tu és a razão dos meus dias" as coisas mudam de figura.
Sempre critiquei criança inquieta, birrenta e que não para quieta no lugar nem para comer. Pensava que a culpa era dos pais que não davam limites. Mas ontem saímos para comer uma pizza pan, por sinal deliciosa, e que não deixa nada a desejar para o concorrente famoso (e ainda é mais barata), e não tivemos um minuto de sossego.
Comi a prestações: era uma garfada e uma corrida atrás do Dante, que já estava na mesa de frente exercitando sua comunicação com estranhos. Mais uma e lá estava ele cruzando o salão e querendo mexer na geladeira. Mais uma e uma nova corrida porque ele se esborrachou (mas não se machucou, felizmente) no chão. E ainda queria ficar na rua vendo o "carrrr" passar com a temperatura bem baixa, perto dos quatro graus.
Por fim desisti de ter uma refeição decente, digna de alguém que trabalha, que paga suas contas, que declara seus impostos...hahaha (esse é o típico bla-bla-blá de mãe) e fiquei de GPS do Teteco.
Mas olha só que fofo:
Limpando o chão da pizzaria com a calça limpinha

Pizza de hambúrguer, minha gente. De comer com os olhos.


Usando toda minha retórica com alguém de 13 meses de idade
Beijos e bom restinho de semana. Espero ansiosamente pelo finde pra sarar da gripe que me acomete nessa terra gelada de meudeus.

terça-feira, 17 de maio de 2011

balaio de mãe: O menino e o mar

balaio de mãe: O menino e o mar

Garoto de Praia

Retomando o diário de bordo, acordamos de manhãzinha e tomamos um café caprichado, como direito a tudo, de ovos mexidos a pizza, de manteiga a mel. Dante foi de gelatina e depois comeu "pã" aos pedacinhos antes de virar tudo no chão e arremessar talheres e afins para testar a teoria da gravidade.

Depois teve passeio na grama e ele amou disparar as perninhas. Não contei a vocês, mas foi só fazer aniversário para Danteco começar a andar. Primeiro passinhos incertos, mais tombos que acertos. Mas faz mais ou menos uns quinze dias que o neném está ixxxperto que só. Fazendo curvas, marchando direitinho e quase não cai mais. Promete.

O melhor foi o encontro do Dante com o mar. A personificação da alegria. Lindo de ver. Feito um sirizinho, correu de encontro às àguas e se esbaldou na areia.



O almoço foi em Ilha Bela. Camarão e peixe na praia. Há coisa melhor?



Nossa volta à realidade foi meio complicada. Pegamos um engarrafamento mega por conta de um feio acidente. Dante pirou com o carro parado. Mas foi só chegar em casa que as lágrimas se secaram como um passe de mágica.

Voltei renovada e tenho certeza que voltarei a colocar meus pés nesta terra abençoada. Beijos.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O menino e o mar

Depois do 13 que foi a minha sexta-feira 13, animamos a viajar pra recarregar as baterias, matar saudade de uma parte da minha família e raptar por uns dias a vovó M., que voltou conosco.
Foi apenas um dia e meio de pausa, mas como valeu. Conheci o litoral norte de São Paulo e fiquei encantada com sua beleza e estrutura.
Dante dormiu durante todo o trajeto e fez a maior festa quando viu a família. Conversou com o restaurante todo, "paquerou" as pessoas, só não quis comer nada de sal.
Fazendo "nervinho"
Peixinho bommmm.

À noite teve mais comilança na orla e nos acabamos no filé. Os meninos foram de parmegiana e as moçoilas, delicadas que só (cof, cof), no à cubana com frutas (abacaxi, banana e maçã) à milanesa. E, gente, era tanta comida que sobrou muita coisa. Acho que um prato daria para nosso grupo.
Dante ficou só no pãozinho e no suco, mas se divertiu na cadeirinha, e se achou o grandão comendo com os adultos no seu pratinho emprestado dos Flintstones.


Passeio no mar e Dante andando na areia fofa da praia. Cena linda.
 Sessão de fotos na orla marítima. Tempo perfeito, brisa fraca, todo mundo contente.


O difícil foi Dante dormir. Ficou excitado com tanta novidade, estranhou o bercinho do hotel, ficava acendendo e desligando a luz, chamando com as mãozinhas o "vazio" (Eu, hein?) e dando cambalhotas até quase uma da manhã.
No próximo post, eu continuo o diário de viagem, porque é assunto demais. Depois dessa, baterias tinindo, espero...
Beijos. Boa semana para todos nós.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sexta-feira 13!


Meu dia começou com o pé esquerdo. Preparei uma oficina linda, modéstia à parte, dediquei-me por dias, organizei um bom material, acordei de madrugada e... cheguei atrasada para o evento. Provavelmente ela será dada em outubro e olhe lá... Chateada pacas porque mesmo depois de ter tomado soro duas vezes ontem e três injeções para a dor, e passado o dia lindo de maio no hospital, eu me prontifiquei a ser profissional e hoje me pus de pé com o meu braço todo picadinho de agulhas das injeções e outras partes doloridas.
Passamos na casa do meu tio e na rua havia duas viaturas da polícia militar, um reboque com uma moto roubada e o provável ladrão foragido mato adentro. Eu, heim?
Pelo menos o frio chegou e hoje até garoou nesta terra de sumpaulo. Fiz uma bacia de pipoca agora à tarde para salvar o dia. Dante amou. E gosta de pegá-las na vasilha. Garoto esperto, esse.


Gel no cabelinho

Carinha de bravo

Chega de paparazzo...rs
Na dúvida, não arredarei o pé  de casa hoje.
Beijos, gente. Boa sexta 13 procês.

domingo, 8 de maio de 2011

Ainda é tempo de desejar um feliz dia das mães

Havia pensado em um post bem bonitinho para esse dia tão especial, mas não contava com uma infecção urinária que literalmente tem tirado meu sono. Medicada, mas com reações ao antibiótico que me fez acordar com um dos olhos vermelhos, como seu tivesse levado um soco, e ainda com muita náusea, tratei de aproveitar bem meu dia (finalmente tenho um, né? Porque dia das crianças já foi há muito e depois que a gente faz 3.0 é melhor disfarçar a comemoração, sem muito estardalhaço).
Comecei com um banho bem caprichado, como direito a secador de cabelo (gente, isso agora é luxo pra mim) e um pedido ao W para que cuidasse do Dante.
Parecidos?

Agora cismou de colocar meus óculos de sol

Almoçamos com a vovó Z. e família do W. Delícia de almoço, chester perfeito, salada de batata e cenoura, arroz de mãe ... Bombom para arrematar.
Depois fomos à Banca garantir a leitura da semana e ganhei um botão de rosa. Tão clichê, mas tão fofo... nada como estar inserida no contexto.
Encerramos nosso dia na padaria, devorando uma bomba de morango porque hoje é meu dia e não senti culpa alguma em me dar esse presente.
Por falar em presente, Dante tomou duas vacinas na sexta e as enfermeiras da UBS entregaram para a Vovó Z. um poema de Drummond enrolado feito canudo com uma florzinha de TNT. Dante entregou dizendo "fô". Primeiro presente do meu filhote, gente. Fofo demais da conta, sô.
Senti saudade da vovó M., mas pela primeira vez não senti uma tristeza profunda por não estar presente. Maternidade faz milagres... Sem contar que recebi um lindo presente nesta manhã: as minhas meninas-irmãs e mamãe me parabenizando pela data. Amei o carinho.
Então é isso. Parabéns para nós, mamães e para aqueles que também são mães de alguma forma.
Beijos.

Vovós paternos
Vovó Z. e titia S.
Com a família
Meu presente do dia
Meu presente da vida inteira