terça-feira, 23 de novembro de 2010

Folia Gastronômica

Olha, gente, se tem uma coisa nesta vida para a qual nasci com um dom e fiz pós-doutorado ainda nos cueiros, é comer. Vivo pra comer mesmo... lógico que freando meus impulsos mais vorazes. Mas sou aquela pessoa que pensa muito em comida, que monta os pratos na cabeça, que quando vai ao restaurante (programa preferido para o qual faço um verdadeiro ritual, como se estivesse me preparando para um espetáculo) fica triste ao ver que só dá pra fazer um pedido porque se meu apetite não tem limite, meu estômago infelizmente tem.
Pois bem, Dante pelo jeito puxou a mamãe. Mesmo enjoadinho com os dentinhos nascendo, tem comido bastante. A mamadeira ainda é ponto de discórdia porque ele insiste em mamar no peito e o leite não dá nem para a espuminha da média, mas manda tudo: mingauzinho de frutas, de leite com um pouquinho de farinha de aveia, de milho ou de arroz, frutas amassadas (que ele adora) e sopinhas que, como ele enjoou de batata com cenoura, com chuchu, com abóbora e com todas as leguminosas deste planeta, e pensa que é gente grande, foi substituída por comida amassadinha ou bem picada (digna de página policial).
Ontem ele almoçou e jantou macarrão com molho a bolonhesa e foi o orgulho do papai. Fez jus ao seu sobrenome...rá. Embora eu ache que ele puxou mais ao lado libanês da mamãe. Quero ver só quando experimentar um kibe.
Neste final de semana fomos experimentar o melhor polpetone de SP, de acordo com...adivinhem quem?
Tchamtchamtchamtcham....
DATENA!!!!!!
Hahahahahaha. Juro que ele foi nosso guru... W. estava  assistindo a esse programa tenso num lindo final de tarde de sábado, quando esta reportagem lhe chamou a atenção.
Então fomos nós, na primeira oportunidade, em excursão, ao Jardim di Napoli e valeu o trânsito difícil e a fila de espera. Dante dormiu no bebê-conforto em cima da mesa e acordava de vez em quando com o papo de uma médica residente, com uma voz estridente (não é só uma rima) totalmente deslumbrada com sua vida (só ela quem falava numa mesa de pelo menos dez pessoas), mas ele voltava a fechar seus olhinhos e a mergulhar nos braços de Morfeu.
Lugar típico de uma cantina italiana, barulhento, apertado, abafado, mas com uma comida deliciosa, apesar do preço beeemm salgadinho e a porção beeemmm modesta.
Alô, cantineiros e afins, macarrão é tão baratcheeenho... custa caprichar na porção?
Esse post está longo e quem conseguiu chegar até aqui vai poder visualizar o nosso prato montado:


Polpetone com macarrão alho e óleo (salsinha mastigada salva o hálito pra não estragar o romantismo...rs)

Isso porque já tinha almoçado muito bem.

Nossa trupe no Jardim di Napole

Dante não dorme em casa, mas no restaurante é uma beleza


Em um momento de carinho (para o estômago)


Mais uma soneca no jantar
Beijos, gente querida. Vou comer daqui a pouquinho, mas prometo começar pela salada...hahaha.

6 comentários:

  1. Sâmara, seu eu fosse vc passava o dia na rua, kkkk só assim pro Dante dormir ! kkkk.. e a comida parece está deliciosa !!

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  2. E agora deu pra trocar a noite pelo dia. Mesmo com a barulheira da reforma no apartamento de cima, está ressonando como um anjo. Aff. Beijos.

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  3. Olá querida, tudo bem???
    acabo de ver o seu recado lá no pespontos.. já vi q é minha amitroca.. e aí como q ser?A? Vamos conversar por email né!? Bjoocas

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  4. Por e-mail... Já te mandei um hoje. Estou já montando sua caixinha que espero ficar a sua cara. Cada mimo... Beijos e obrigada pela visita.

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  5. Noite muiiiiiiiiito legal! O polpetone é mesmo delicioso! Aliás, final de semana incrível, em tudo! Fechamento com o show do Paul, com a promessa do Dante ir conosco um dia!
    Beijos!

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  6. Bom mesmo. E vocês fazem muita falta. Será que Dante será beatlemaníaco? Troquei o CD por um de bossa-nova. Esse ouvidinho promete. Beijos a toda a família Ataíde.

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